Os ventos que cortam o oceano que está entre eu e você,
Contaram-me uma coisa, que eu não hei de, Entender.
Eles contaram-me que seu coração pertence á outro coração,
e nisso eu não posso crer.
Pois a verdade é que eu vi os seus olhos,
Eu vi a sua essência.
Eu conheço você.
E digo com todas as letras que... este amor,
o tempo não vai reconhecer.
Os ventos não levaram a nenhum lugar.
Não passará de final de verão ao amanhecer.
Não dará frutos nem flores nem rosas selvagens.
Não será como lírios em terra santa na plenitude de sua aragem.
Não irá superar seus encantos e tudo o que você pensa de si mesmo.
Não será maior que a sua vaidade que o impede de ceder fazendo de ti o lado compreensivo de uma eternidade que iniciou-se bem cedo.
Não passará de encanto e mais um inspirador e poético passatempo.
Que no final, a esperada frustração que lhe perturbará a estima,
te levará forçosamente a tentativa de recuperação, dizendo:
“Tudo bem, ao menos eu tento”.
No entanto se sou eu fingida, imagine você!!!
Resolvendo as suas crises em outros braços Com os próprios braços atados.
Pobre mulher!
Acredita mesmo ter encontrado o Príncipe encantado!
Mal sabe ela que não passa de mero e condicional desabafo na linha da fantasia que não há espaço.
E que a cada minuto do dia, torna-se o que eu e você chamamos de “Passado”
Eu te espero. Eu amanheço
Divirta-se. Não adormeço.
Te enviarei um cartão postal do meu Grâ-Finalle poético obscuro.
Quando terminar sua festa, volte para casa.
Eu o estarei aguardando no nosso lugar de sempre.
No escuro.
PHOENXZ DARK - VALERIA CARVALHO RIBELLA
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