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Na Webchat com ††Phoenxz†† Dark†† e Mércio Ribella Jr0

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quinta-feira, 31 de março de 2011

O FANTASMA NA ÓPERA


O Fantasma na Ópera.


Minha folha está em branco,

A essência falta em mim.

Como é estranho querer tanto algo que nunca se teve.

Querer tanto algo que jamais outrora lhe pertenceu,


Estar ausente quando a presença jamais foi contemplada

Estar de fora quando jamais houve participação.

Sentir saudade quando nunca houve o menor bem vindo contato.

Sentir o toque quando não existe tato.


Sentir o calor onde não há um corpo.

Sentir o aroma se imagino o perfume.

Sentir a presença dentro da óbvia impossibilidade.

Andar onde nunca se esteve.

Perder o que nunca se teve de verdade.


Passear de mãos dadas quando não há presença.

Dizer; “Eu te amo” quando não há um ser para crer,

com uma crença. De que estas palavras são verdadeiras.


Fazer amor quando só há fantasia.

Que em verdade eu vos digo;

Eu bem que queria,

Este amor sobre mim sendo verdade ou mentira.


Como é estranho escrever esse verso em prosa.

Como para um fantasma na Ópera.

Que tão baixinho sussurra em meus ouvidos,

E em desespero desperta-me “...acorda...”


Como posso eu amar alguém que não existe.

Sem história, sem fato.

Decididamente abstrato.


Não há nada sob tudo... Com exceção as linhas brancas sob um papel escuro.

Que neste momento é tudo que tenho,

Tudo que de vedade, eu possuo.



PHOENXZ DARK - Valeria Carvalho Ribella





OS VENTOS DO OCEANO

VENTOS...


Os ventos que cortam o oceano que está entre eu e você,

Contaram-me uma coisa, que eu não hei de, Entender.


Eles contaram-me que seu coração pertence á outro coração,

e nisso eu não posso crer.

Pois a verdade é que eu vi os seus olhos,

Eu vi a sua essência.

Eu conheço você.

E digo com todas as letras que... este amor,

o tempo não vai reconhecer.


Os ventos não levaram a nenhum lugar.

Não passará de final de verão ao amanhecer.

Não dará frutos nem flores nem rosas selvagens.

Não será como lírios em terra santa na plenitude de sua aragem.


Não irá superar seus encantos e tudo o que você pensa de si mesmo.

Não será maior que a sua vaidade que o impede de ceder fazendo de ti o lado compreensivo de uma eternidade que iniciou-se bem cedo.


Não passará de encanto e mais um inspirador e poético passatempo.

Que no final, a esperada frustração que lhe perturbará a estima,

te levará forçosamente a tentativa de recuperação, dizendo:

“Tudo bem, ao menos eu tento”.


No entanto se sou eu fingida, imagine você!!!

Resolvendo as suas crises em outros braços Com os próprios braços atados.

Pobre mulher!

Acredita mesmo ter encontrado o Príncipe encantado!

Mal sabe ela que não passa de mero e condicional desabafo na linha da fantasia que não há espaço.

E que a cada minuto do dia, torna-se o que eu e você chamamos de “Passado”


Eu te espero. Eu amanheço

Divirta-se. Não adormeço.

Te enviarei um cartão postal do meu Grâ-Finalle poético obscuro.

Quando terminar sua festa, volte para casa.

Eu o estarei aguardando no nosso lugar de sempre.

No escuro.



PHOENXZ DARK - VALERIA CARVALHO RIBELLA

LACRIMOSO ADEUS

LACRIMOSO ADEUS

Olhando para as minhas mãos,

Cicatrizes, surradas pela vida e másteres insanos,

Deixo para traz, Minha amada Rainha a certeza de que...

não tornar-me-ei um Santo, Portanto,

Não reze por mim,


Quero que olhe para mim, quero ir não sei para onde

Assim, não serei Santo, nem serei contemplado,

falado ou inspirado,

Simplesmente, não serei lembrado.


Vou para o Vale Mortal, onde há perfeita e almejada Solidão,

Minhas lagrimas de sangue, embora cristalinas de um sangue nobre azul,

não são doces,


Me sentarei a mesa da Morte como Anfitrião,

Ainda esperançoso, busco no Horizonte, mas, não encontro nada que me lave a alma pérfida,

Minha roupa esta surrada, já não plantei nada,

Eu Rezei numa Igreja Majestosa, imensa sobre pedras fortes,

digna de meus dotes,

Meus joelhos ensangüentaram-se até que os ossos esfolaram-se, mas, nada...nada escutei,


Apenas meu remorso e meus arrependimentos faziam-me companhia,

Então entendi...Então aceitei.

Minhas lagrimas secarão, e ainda que houverem lagrimas outrora de sangue...infame, elas também secaram no entanto...Portanto,

Não rezeis por mim,

Não serei lembrado por nada, por algo que fiz,

nem digno de ser chamado de ‘Seu’,

Olho para as minhas mãos, não vejo nada,

Alem de minha própria arte surrada no quadro...EU.

Minhas roupas estão rasgadas,

Minha face marcada, por um horrendo Breu.

Não reze por mim, pois meu destino eu aceitei

Seus suaves beijos molhados e sinceros abraços eu levarei,

Lembre-se de mim apenas,

Pelo nada que eu me tornei.

MERCIO RIBELLA JR.

PHOENXZ DARK 14/11/2009. 16;51;09.

LACRIMOSO ADEUS. (Sentimento e desabafo de Mércio Ribella Junior. Adaptação e arte final de Valéria Carvalho Ribella)

PLANTAS

UM SONHO


Depois de muito tempo, Esta noite sonhei com você.

Toquei sua mão, Toquei seu rosto,

Senti amizade , senti carinho, senti amor.

Senti você perto de mim, Você sorriu para mim!!!

Você me faz crescer. É verdade! Você é minha Maior inspiração!!,

Mas alem de tudo, me permite melhor viver.

Lamento se algumas plantas podem ser fatais se ingeridas.

Isso sim é o que há de perdurar.


Mas que pena! Como era de se esperar,

Quando me despertei,

Você não estava lá.

******

-Valeria Carvalho Ribella-

segunda-feira, 14 de março de 2011

CORES

MINHAS CORES.


Quando cortei os meus pulsos foi pra que a dor física
superasse a dor que Jaz corrói dentro de mim.
Apenas a angústia e o desespero sem por que estavam me matando.
Acho que senti medo.
Pois eu não quero morrer.
Acredito em Anjos.
Agradeço a Deus por ter passado por tudo que eu passei
Para me tornar o que me tornei.
O que sou hoje.
Não ouse portanto criticar as minhas cores.
Eu as criei, E eu as pintei para TENTAR sobreviver.
Ame-me pelo que eu sou.
Ama-me como Eu Amo Você.


-VALÉRIA CARVALHO RIBELLA-