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quinta-feira, 31 de março de 2011

O FANTASMA NA ÓPERA


O Fantasma na Ópera.


Minha folha está em branco,

A essência falta em mim.

Como é estranho querer tanto algo que nunca se teve.

Querer tanto algo que jamais outrora lhe pertenceu,


Estar ausente quando a presença jamais foi contemplada

Estar de fora quando jamais houve participação.

Sentir saudade quando nunca houve o menor bem vindo contato.

Sentir o toque quando não existe tato.


Sentir o calor onde não há um corpo.

Sentir o aroma se imagino o perfume.

Sentir a presença dentro da óbvia impossibilidade.

Andar onde nunca se esteve.

Perder o que nunca se teve de verdade.


Passear de mãos dadas quando não há presença.

Dizer; “Eu te amo” quando não há um ser para crer,

com uma crença. De que estas palavras são verdadeiras.


Fazer amor quando só há fantasia.

Que em verdade eu vos digo;

Eu bem que queria,

Este amor sobre mim sendo verdade ou mentira.


Como é estranho escrever esse verso em prosa.

Como para um fantasma na Ópera.

Que tão baixinho sussurra em meus ouvidos,

E em desespero desperta-me “...acorda...”


Como posso eu amar alguém que não existe.

Sem história, sem fato.

Decididamente abstrato.


Não há nada sob tudo... Com exceção as linhas brancas sob um papel escuro.

Que neste momento é tudo que tenho,

Tudo que de vedade, eu possuo.



PHOENXZ DARK - Valeria Carvalho Ribella





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